terça-feira, 27 de setembro de 2011

Deliberações da assembleia de 27/09


1.    Continuidade da Greve.

2.    Atividades:

· Dia 29 de setembro vigília enfrente à Unidade Escolar de São Cristóvão, a partir das 8h.
· Dia 30 de setembro Ato Público na Cinelândia, às 14h. Os servidores e alunos/pais/responsáveis devem se concentrar nas unidades escolares para sair em comitiva até o local do ato. Orientamos que as comitivas desçam do transporte público alguns pontos antes da Cinelândia para completar o trajeto em passeata.
·  Dia 03 de outubro Assembleia da Categoria, às 9h, no Teatro Mário Lago.
·  Dia 03 de outubro saída da Caravana para Brasília, às 13h, da Unidade São Cristóvão, para a participação no Ato Público do SINASEFE (no dia 04 de outubro).

Att,

Coordenação do SINDSCOPE


domingo, 25 de setembro de 2011

104ª PLENA aprova continuidade da greve do SINASEFE

A 104ª PLENA do SINASEFE, realizada em Brasília no dia 24 de setembro de 2011, contou com a participação de 69 delegados/as e 31 observadores/as. Estiveram presentes 40 seções sindicais e/ou sindicatos. A principal deliberação da plenária foi a continuidade do movimento grevista nacional por ampla maioria, com a intensificação das atividades de radicalização em Brasília e nos Estados. Ficou deliberado também um grande Ato Público em Brasília no dia 4 de outubro. 
A plenária foi iniciada com informes da Direção Nacional e do Comando Nacional de Greve que relatou as negociações, a reunião no Ministério Público e atividades do último período, como o Ato Público do dia 22 de setembro, realizado em frente ao MEC e MPOG. 
Nos informes das seções o que predominou foi o relato do estado atual de mobilização e atividades realizadas pelas bases, bem como resultado de suas assembleias locais. Dentre as ações de radicalização destacamos: ocupação de reitorias, trancamento de avenidas, rodovias e pontes, fechamento de aeroportos, etc.
Os/as participantes fizeram a análise da conjuntura destacando itens como a avaliação da proposta apresentada pelo MEC ao SINASEFE, a intransigência e omissão do MPOG, a correlação de forças, a necessidade de continuidade e ampliação da radicalização, entre outras.
Enviamos comunicado do Comando Nacional de Greve às seções sindicais listando as atividades de radicalização. A reunião terminou indicando a próxima Plenária Nacional do SINASEFE para o dia 05 de outubro. 
Principais encaminhamentos:
• Fortalecimento do Comando Nacional de Greve, com envio de pelo menos 01 representante por seção em greve; 
• Rodada de assembléias nas bases: 26 a 30 de setembro; 
• Radicalização das atividades de greve: 26 a 30 de setembro; 
• Ato público em Brasília: 04 de outubro; 
• 105ª Plena: 05 de outubro; 
• Repasse do fundo de greve. 
Leia o Boletim 19 do SINASEFE na íntegra em http://sinasefe.org.br/boletim_19_25_09_2011.pdf.

sábado, 24 de setembro de 2011

PL do Senado nº 518/2009

Caríssimos,

A notícia a seguir foi publicada na página do Senador Cristovam Buarque:

Hoje (21), pela manhã, foi aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal o projeto de lei do senador Cristovam Buarque que transforma o MEC em Ministério de Educação de Base e transfere o ensino superior para o âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia.
...
A matéria ainda será apreciada pela Comissão de Educação, caso seja aprovada passará pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, em caráter terminativo, ou seja, sendo aceita sem que ao menos 10 parlamentares peçam para que a matéria vá para o plenário do Senado seguirá direito para o plenário da Câmara dos Deputados.


Isto quer dizer que, uma vez aprovado esse projeto de lei, teremos um acordo assinado por ANDES e PROIFES com o MPOG (com a chancela do MEC), e que nos inclui, mas que será aplicado somente a nós, visto que continuaremos vinculados ao ministério da educação (agora de base).

Muito legais esses nossos colegas da Andes e Proifes, não é mesmo?

Saudações,
Prof. Francisco.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Informes da Assembleia do dia 23/09

Pessoal,

A assembleia de hoje (sexta - 23/09) aprovou o indicativo de continuidade do movimento a ser levado para a Plenária Nacional do SINASEFE, que será realizada amanhã em Brasília. Na avaliação da maioria dos presentes, não é possível que aceitemos que os servidores técnicos-administrativos não tenham nenhum reajuste até o ano de 2013, quando o governo acena com 4% para os professores. Essa é uma clara estratégia do governo para dividir a nossa categoria e com isso nos desmobilizar ainda mais.
Ficou marcada para a próxima terça-feira 27/09 (9h em SC) a nossa próxima assembleia, onde avaliaremos o resultado da plenária realizada neste sábado. Independente do resultado da assembleia, foi aprovada uma atividade, caminhada e ato no centro da cidade, que se realizaria logo após o término da mesma. Essa atividade será discutida e organizada pelo comando de greve.

Saudações a todos.
Prof. Francisco - Mat/UEENII

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Audiência e vigília amanhã em frente à DG!

Companheiros,

Importante lembrar que amanhã, dia 21-set às 09:00 horas haverá vigília na frente do prédio da direção geral em função de uma audiência marcada pelo Sindiscope com a Prof. Vera Maria. É importante a presença de todos!

Assembleia do dia 20/09

Pessoal,

A assembleia desta terça-feira (20/09) deliberou pela continuidade de nosso movimento de greve, diante do quadro de recusa do governo em negociar um reajuste salarial digno para professores e funcionários técnico-administrativos, sendo que, para estes, a proposta apresentada é de 0% (ZERO) no biênio 2011/2012, e também empurrando todas as demais propostas para a discussão em GT's.

Ficou marcada para a próxima quinta-feira (22/09) um ato público no Maracanã, com concentração as 12 horas em frente ao CEFET/RJ.

Nossa próxima assembleia acontecerá na sexta-feira (23/09), as 9 horas, no auditório da Unidade Tijuca II do CPII.

Saudações a todos,

Francisco (Prof. da UEENII).

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Atividade de Greve, dia 15 de setembro na unidade

Amigos:

Segue o convite feito pelos professores do noturno da nossa unidade para participação na atividade amanhã, às 18:30. Um excelente iniciativa e oportunidade para reflexão sobre "os" 11 de "setembros". Refiro-me ao golpe que destituiu o ex-presidente chileno Salvador Allende, em 11/09/1973 e ao atentado às torres gêmeas, em 2001. Na atividade, que será ministrada pela Prof Vera Borges (História), será exibido o curta metragem "September 11" do cineasta Ken Loach. Oportunidade imperdível...

Prezados Colegas,
Tudo bem?
Escrevo-lhes para apresentar nossa atividade de greve a partir da reunião ocorrida ontem, dia 12 de setembro, à noite na UEENII:
Para o dia 15 de setembro (quinta-feira) das 18h30min às 21h com a seguinte divisão:

1) Momento inicial de informes do movimento com a participação do SINDSCOPE para leitura e/ou distribuição de material de greve (20 a 30 minutos)

2) Informes gerais do PROEJA com as questões da bolsa escolar, do RIOCARD e do estágio. (20 a 30 minutos)

3) Discussão: 11 de setembro em debate (40 a 60 minutos).

A sua presença é muito importante!
Abraços e até lá,
Vera

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Mantida a Greve até a próxima 3a feira

Olá Companheiros,

A assembleia de hoje (2a feira - 12/09) decidiu por ampla maioria dos presentes apontar para a Plena do SINASEFE, que acontece nesta 3a feira (13/09) em Brasília, a manutenção e radicalização do nosso movimento de greve, com a consequente apresentação de uma contra-proposta ao Governo Dilma de pontos mínimos a serem atendidos para que voltemos ao trabalho.
Até a hora que precisei sair não havia sido discutido o calendário de atividades para essa semana. Assim que puder postarei aqui as atividades.

Saudações,
Prof. Francisco (Mat - UEENII).

domingo, 11 de setembro de 2011

Resposta da Prof. Cláudia Trindade (departamento de História) aos pais da Unidade Centro

Segue a excelente carta da companheira Claudia Trindade, professora do Departamento de História, lotada em Realengo, aos pais da unidade Centro que exigiam o imediato retorno dos professores substitutos ao trabalho.

Parabéns à Cláudia
:

Primeiro gostaria de me apresentar:
Sou ex-aluna do CPII - Unidade Humaitá.
Sou mãe de alunas do CPII - Unidade Centro - 6º e 8º anos
Sou professora do CPII - Unidade Realengo – substituta desde fevereiro deste ano.
Antes de qualquer coisa gostaria de dizer que estou em greve, apoio a greve, e participo das atividades de greve e assembleias. E participo como professora, como mãe e como ex-aluna.

Causou-me espanto a carta que em seu primeiro ponto de resolução diz: "Respeitar o movimento de paralisação como forma democrática de organização dos TRABALHADORES desse colégio" e, mais adiante, como posição oficial, desclassifica professores substitutos como TRABALHADORES desse mesmo colégio.

Professores substitutos, como categoria precarizada, não deveriam existir, salvo quando na substituição ocasional de professores efetivos por doença, licença para formação, ou morte de professores efetivos até a realização de novo concurso para ocupar a vaga em aberto.
A realidade do CPII hoje não é essa. Grande parte dos departamentos funciona com grande número de substitutos.
A unidade Realengo II tem 40% de seu quadro de professores formado por substitutos. Quase a metade da unidade. A unidade Realengo I, possui apenas 2 professores efetivos de núcleo comum. Todos os outros são substitutos. Os alunos do Proeja, desta mesma unidade, que fazem o curso de administração não têm aula de administração (estranho não?). O professor morreu, e não há concurso ou seleção pública para que esta vaga seja preenchida.

Em fevereiro deste ano, foram contratados 60 professores. Depois disso, mais alguns foram chamados, mas não sei o quantitativo destas novas contratações. Estes professores ficaram 3 meses sem receber salário, mas compromissados, como trabalhadores que são, não deixaram de dar aula por este motivo. Não preciso dizer que a ausência de salário complicou a vida destes trabalhadores e de suas famílias, gerando inclusive dívidas. Em paralelo, fizeram reuniões com a direção geral, e com o Sindscope e ADCPII. E pela dificuldade do alcance de soluções para o problema foram realizadas 2 paralisações – a primeira de 1 dia e a segunda de 2 dias. Algumas perdas aconteceram nesse processo de professores que não conseguiram arcar com a pressão sofrida no seu orçamento doméstico e pediram desligamento do colégio.
A Unidade Centro viveu essa situação, no turno da noite, pois uma professora se viu obrigada a não mais continuar sem salário e buscar outro emprego. Alunos desta professora ficaram algumas semanas sem aula por este motivo. Após as mobilizações e também da perda de professores, o colégio passou a pagar com recursos próprios e, somente em julho, os substitutos foram incluídos na lista de pagamentos do Ministério do Planejamento. Resta ressaltar que os professores efetivos apoiaram amplamente o movimento dos substitutos.

Os professores substitutos cumprem suas funções igualmente aos efetivos. A carga horária e a remuneração são correspondentes. Substitutos e efetivos, reunidos em colegiado no mês de agosto deste ano, definiram o novo livro didático a ser adotado no ensino médio, e debateram sobre possíveis modificações nos quadro de dias e disciplinas. O compromisso com a qualidade em sala de aula, com os trâmites burocráticos e com o acompanhamento de conteúdos, metodologias e atividades são debatidos semanalmente nas reuniões de equipe por disciplina, em completo respeito e colaboração profissional por todos os professores, independentemente de seu vínculo com a instituição. Também eles definem os rumos do CPII. Os substitutos fazem parte deste colégio porque são trabalhadores deste colégio.

A carta que indica diferenciação entre efetivos e contratados corre um risco de rachar a comunidade escolar. Professores substitutos não são professores de 2ª classe. Esta diferenciação pode cindir o compromisso que todo e qualquer professor tem no exercício de sua profissão. Professores, substitutos ou efetivos, estão em greve por motivos justos, e que garantam a continuidade do ensino de excelência que os alunos e futuras gerações de alunos do CPII merecem. Um professor busca uma escola de qualidade, independentemente de seu vínculo. Se a intenção do governo é fragilizar os vínculos de seus trabalhadores, a comunidade escolar deve tomar posição em sentido oposto. Caso contrário, correrá o risco de ter trabalhadores sempre temporários, cada vez em maior número, e que, por seu caráter eternamente fragilizado, poderá se transformar em cumpridor de horário que pouco guardará de vínculo com a construção e manutenção desta escola.

Fazer greve não é uma opção fácil. A angústia de um professor com a formação do seu aluno e a cobertura do currículo não é algo que se pode medir. A reposição dos dias em greve atinge a todos, professores, servidores e alunos, e por consequência, as famílias de ambos. Mas a intransigência do governo em negociar forçou a deflagração da greve. É importante destacar que são mais de 220 campi em greve no país. Mas isso não sai na mídia.

Acredito que a greve é um movimento que deve ser abraçado por toda a comunidade escolar. O que efetivamente tem sido feito por uma parcela insuficiente. Exemplo disso foi a grande e bela manifestação ocorrida na Bienal que forçou o Ministro da Educação a receber uma comissão composta por professores, técnicos administrativos, responsáveis e alunos. Houve uma boa participação dos alunos de diversas unidades, o que mostra o apoio dado ao movimento contra a precarização do CPII.

Um colégio de qualidade se constrói sem rotatividade de professores, com boa remuneração destes e dos técnicos-administrativos, com formação continuada e com condições materiais e físicas adequadas.

Por fim, acredito que este é um debate que deve ser feito por todas as unidades. Proponho que os responsáveis de outras unidades sejam contatados e que possamos construir um amplo debate sobre os problemas e as soluções/reivindicações da comunidade escolar. Coloco-me à disposição, caso isso seja aprovado na próxima reunião, de contatar os responsáveis da Unidade Realengo.

Como ex-aluna, mãe e professora, defendo um Colégio Pedro II de qualidade para meus alunos, para minhas filhas e para as futuras gerações.

Abraços,
Claudia Trindade.





quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Boletim Especial de Greve nº 16 - SINASEFE

Pessoal leiam o boletim, acho importante para sabermos o que será discutido na próxima assembleia que ocorrerá na próxima 2ª feira (12/09) as 9 horas.

Editorial
103ª PLENA deve apontar rumos do movimento

Chegamos ao 37º dia desta que já é uma das maiores greves da história de nosso Sindicato Nacional. Somos, hoje, 228 Campi paralisados por todo país, correspondendo a mais de 70% de toda rede federal do ensino básico técnico e tecnológico. A nossa decisão conjunta de deflagração desse movimento foi tomada no dia 16 de julho de 2011, em nossa 101ª PLENA, quando entendemos que a greve, a partir de 1º de agosto, era nossa alternativa de enfrentamento diante dos ataques e da intransigência do governo federal.
Nosso movimento se fortaleceu ao longo do mês de agosto e iniciamos um processo de negociação junto ao Ministério da Educação, já que no MPOG está mantida a postura intransigente de não receber o SINASEFE e a FASUBRA por estarem paralisados. Esse processo negocial se inciou, exatamente, no dia 24 de agosto de 2011, mesmo dia da marcha à Brasília, pela Jornada Nacional de Lutas, quando tivemos mais de 700 trabalhadores e trabalhadoras da base do SINASEFE presentes e demonstrando toda força do nosso movimento. Vale ressaltar que várias das manifestações também nos proporcionaram a abertura dessas negociações, além da mediação do CONIF que estabeleceu um primeiro contato com o Ministério da Educação.
Diante da postura intransigente do MPOG de não nos receber, acabamos tendo a mediação da nossa Central, CSP-Conlutas que foi até aquele ministério para receber a extensão da proposta do ANDES para os nossos sindicalizados (as). O que lamentamos, pois uma proposta docente, inclusive assinada por outras Entidades, que não representam 80% das Bases da EBTT, acabou sendo a única proposta financeira apresentada para o SINASEFE, além dessa proposta não contemplar ao outro segmento que o SINASEFE representa, os Técnico-Administrativos em Educação.
Hoje, após mais duas audiências com o ministro da Educação, além de três reuniões técnicas com a sua assessoria, recebemos respostas às nossas demandas vinculadas ao MEC, com a indicação de encaminhamentos relacionados às mesmas.
Considerando a apresentação destes dois documentos, estamos encaminhando neste boletim um conjunto de informações e os possíveis cenários avaliados pelo Comando Nacional de Greve, possibilitando, com isso, que a categoria analise nas Assembleias de Base que ocorrerão nos dias 08, 09 e 12 de setembro, e posteriormente, no dia 13 de setembro, na 103ª PLENA, decidir quais os rumos que tomaremos na nossa Greve. Esta é uma decisão que compete a Base da Categoria em Greve.
Na lógica do Comando Nacional de Greve existem dois cenários possíveis neste momento e trazem consequências que a categoria tem que avaliar e também decidir em que direção seguir. Nas avaliações feitas estes cenários estabelecem posicionamentos a serem tomados a partir desse dia 13, na 103ª PLENA do SINASEFE.

CENÁRIO A – A CONTINUIDADE E RADICALIZAÇÃO DA GREVE

Iniciamos a nossa greve pautando, além dos itens que integram a pauta nacional de reivindicações dos servidores públicos federais, um reajuste emergencial de 14,67%, a defesa de 10% do PIB para a educação pública, bem como pontos históricos das nossas reivindicações.
Nossas Bases tinham a expectativa de que essa greve poderia estabelecer a construção de uma Greve da Educação e, quem sabe, a ampliação dessa para todos os setores do serviço público.
Após 37 dias de greve do nosso Sindicato Nacional, verificamos que a greve na educação não foi possível e a unidade com a greve da FASUBRA, a outra entidade em greve neste momento, também não aconteceu, na prática. Além disso, o governo federal, por meio do Ministério do Planejamento, vem mantendo como política a intransigência de não receber e negociar com o SINASEFE a pauta de reivindicações apresentada. Limita-se a estender a proposta do acordo, já assinado por ANDES e PROIFES, além de não apresentar qualquer proposta orçamentária que contemple o segmento dos técnicos administrativos em educação.
Por outro lado, recebemos do MEC respostas a algumas das nossas demandas que aceitou encaminhá-las para concretização futura, muitas delas através de GT, que não sabemos se serão ou não discutidas e, quem dirá, implementadas. Saímos da reunião com o MEC, hoje, com possibilidades, mas sem definições a respeito, principalmente, das demandas que tratam de recursos, como: progressão por titulação dos docentes, progressão por capacitação dos TAE, a correta implementação do auxílio transporte, entre outras questões.
É preciso que seja entendido, por todos, que a continuidade da greve pressupõe antecipar alguns passos por parte do governo que incidirão, diretamente, sobre o nosso movimento, como: ameaça de corte de ponto e salário, pressões das Reitorias e Direções de Campi, além dos questionamentos que, por ventura, virão de pais e estudantes, ansiosos pelo retorno às atividades escolares. Com o entendimento dessas questões e a decisão da manutenção da greve, abre-se a perspectiva de um novo momento para o nosso movimento, quando teremos que iniciar um grande processo de mobilizações e atividades mais radicalizadas que estabeleçam a mudança na correlação de forças e na necessidade da abertura de novos espaços e propostas para a negociação da nossa pauta de reivindicações.

CENÁRIO B – SUSPENSÃO DA GREVE COM A REAVALIAÇÃO ATÉ MARÇO DE 2012

Iniciamos a nossa greve pautando, além dos itens que integram a pauta nacional de reivindicações dos servidores públicos federais, um reajuste emergencial de 14,67%, a defesa de 10% do PIB para a educação pública, bem como pontos históricos das nossas reivindicações.
Nossas Bases tinham a expectativa de que essa greve poderia estabelecer a construção de uma Greve da Educação e, quem sabe, a ampliação dessa para todos os setores do serviço público.
Após 37 dias de greve do nosso Sindicato Nacional, verificamos que a greve na educação não foi possível e a unidade com a greve da FASUBRA, a outra entidade em greve neste momento, também não aconteceu, na prática. Além disso, o governo federal, por meio do Ministério do Planejamento, vem mantendo como política a intransigência de não receber e negociar com o SINASEFE a pauta de reivindicações apresentada. Limita-se a estender a proposta do acordo, já assinado por ANDES e PROIFES, além de não apresentar qualquer proposta orçamentária que contemple o segmento dos técnicos administrativos em educação.
É preciso mencionar que os parlamentares com os quais mantivemos contato apresentam um cenário de que qualquer previsão orçamentária para os TAE só estaria pautada para 2013, e quanto às questões do orçamento para os docentes, o limite já estaria definido com o acordo promovido com ANDES e PROIFES. Obviamente, ainda existem chances de conseguirmos algo, mas a realidade que se apresenta está bem distante disso, segundo os parlamentares e outros setores vinculados ao governo.
Por outro lado, recebemos do MEC respostas a algumas das nossas demandas que aceitou encaminhá-las para concretização futura, muitas delas através de GT, que não sabemos se serão ou não discutidas e, quem dirá, implementadas. O limite apresentado pelo MEC, de que tal proposta estaria sendo mantida até o dia 13 de setembro, também é importante para esta análise. Devemos ponderar se não existe a possibilidade da suspensão do movimento e a reavaliação da nossa greve, para o final de março de 2012, como já fizemos em outros momentos, quando tivemos que realizar duas greves para conseguir os avanços reivindicados (Greves de 2005 e de 2006). É bom que se diga que a discussão da reestruturação das Carreiras Docente e PCCTAE, até março de 2012, aponta para a possibilidade da continuidade da nossa mobilização e também para a construção de um momento político no qual poderemos pressionar o governo Dilma e avançar, ainda mais, nos princípios de nossas carreiras, para além da incorporação das gratificações.
Não podemos transformar este momento em derrota, até porque alguns avanços foram conseguidos: vagas para concursos; orientação das 30 horas para os TAE; posicionamento favorável do MEC em atender à democratização dos institutos; progressão por capacitação, sendo definida na CNS, entre outros avanços pontuais.
Devemos considerar também para análise da suspensão da Greve a preservação do nosso Sindicato Nacional, em um momento em que nos encontramos isolados e com o retorno ao trabalho ocorrendo coletivamente, e não por ações e ataques do governo contra a nossa Greve. É preciso reafirmar o SINASEFE como o nosso instrumento de luta para outros momentos conjunturais. A vitória pode não vir de uma só vez, mas em conquistas pequenas e pontuais, como as que se avolumaram ao longo de toda a história de nossa entidade. Um sindicato legitimo e que poderá ser acionado em todo momento e trazer avanços ainda maiores, inclusive em uma outra conjuntura, quando poderão estar juntos, além do SINASEFE, o ANDES e a FASUBRA, a partir da não implementação das propostas acordadas com o governo.
A referida proposta segue em anexo. Segue também a proposta encaminhada pelo Ministério do Planejamento que propõe a adesão do SINASEFE ao acordo firmado pelo ANDES e PROIFES. Na reunião de hoje, o Ministério da Educação nos informou que teria chegado ao limite no que tange ao processo negocial e que uma resposta favorável a este teria que ser apresentada até o dia 13, deste mês.
Neste caso, teríamos a suspensão do movimento grevista e a permanência da mobilização para o cumprimento do termo de acordo, bem como a inserção do SINASEFE na construção dos encaminhamentos do termo de acordo do ANDES e do PROIFES.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Aula pública dia 08/09, próxima quinta

Caros:

Confirmada a aula pública na unidade, no próximo dia 08. O tema da mesma será "Neoliberalismo, desregulação financeira global e a crise econômica de 2008: Quem paga a conta?". O ponto de partida para a aula será a exibição do filme do diretor americano Michael Moore, "Capitalismo: Uma história de amor", que trata sobre as origens e efeitos da "tormenta" na economia dos EUA a partir da falência do banco de investimentos "Lehman Brothers" em setembro de 2008. O filme possui uma narrativa interessante sobre os efeitos sociais da crise financeira. Conto com todos lá...

A aula consiste numa atividade pedagógica de greve, por isso é importante que sigamos os critérios definidos em Assembléia. Os alunos devem estar uniformizados, mas a atividade é aberta a todos (Alunos, docentes, servidores de outras unidades ou instituições, bem como responsáveis).

Vejo vcs quinta, dia 08/09 às 09:00 horas da manhã, no auditório da unidade Engenho Novo.

Prof. Leonardo Brito (História)

domingo, 4 de setembro de 2011

Atividade do dia 02/09/2011

A atividade de sexta-feira passada (02/09) no Engenho Novo foi bem legal.
Embora o número de participantes não tenha sido muito grande, tivemos um bom número de alunos. A decepção maior ficou por conta da presença de apenas 4 professores. Mas, mesmo assim tudo que estava programado aconteceu.
Primeiro, o papo do Professor Carlos Henrique de Química sobre energia com os alunos, depois uma conversa sobre movimento de greve e um intervalo para o lanche.
Logo em seguida, assistimos a uma apresentação (Perfeição - Legião Urbana) e um vídeo (Até Quando? Gabriel Pensador), trazidos pelo Prof. Carlos Henrique e tivemos uma "aula" matemática sobre o por que de nossa greve, com interpretação, análise e discussão de alguns gráficos, ministrada pela Professora Marília.
Para finalizar, uma panfletagem na porta da escola e adjacências.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

RESPONDENDO AO UTRAS DÚVIDAS SO BRE A ATIVIDADE PEDAGÓGICA

PESSOAL,RESPONDENDO OUTRAS DÚVIDAS QUE APARECERAM SOBRE O USO DO UNIFORME NA ATIVIDADE DE AMANHÃ (ALÉM DO UNIFORME, A COR DA CALÇA), FUI DAR UMA OLHADA NAS RESOLUÇÕES DA ASSEMBLÉIA QUE OCORREU NA ÚLTIMA SEGUNDA FEIRA E LÁ SE ENCONTRA ESCRITO O SEGUINTE:

Recomenda-se o uso do uniforme por parte dos alunos;

ASSIM SENDO, ENTENDO QUE A COR DA CALÇA JEANS DEVE SER O MAIS PRÓXIMO AO DO UNIFORME, POIS ME PERGUNTARAM SE PODERIA LEVAR CALÇA DE QUALQUER COR DO TIPO VERMELHO OU VERDE CLARO...(?!?)
ENTÃO PARA EVITAR QUALQUER DÚVIDA, TENTEM VIR O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DO UNIFORME (CALÇA AZUL MARINHO E TÊNIS PRETO) PARA QUE NÃO TENHAMOS NENHUM PROBLEMA.
MAIS UMA VEZ PEÇO A COLABORAÇÃO DE VCS PARA DIVULGAR ISTO PARA O PESSOAL QUE VEM AMANHÃ...E QUALQUER OUTRA DÚVIDA PODEM ENTRAR EM CONTATO COMIGO.
ATÉ AMANHÃ!!!!!!

ESCLARECIMENTO SOBRE A ATIVIDADE DO DIA 02 DE SETEMBRO

ATENÇÃO PESSOAL!


APARECERAM ALGUMAS DÚVIDAS EM RELAÇÃO AO UNIFORME.
QUANDO FOI ESCRITO QUE FOSSE PELO MENOS A BLUSA, A INTENÇÃO ERA QUE OS ALUNOS PUDESSEM IR DE CALÇA JEANS E TÊNIS POR EXEMPLO.
DESTA FORMA GOSTARIA DE DEIXAR CLARO QUE O USO DE SHORTS, BERMUDAS E/OU CHINELOS DE DEDO NÃO SERÃO PERMITIDOS PARA QUE NÃO OCORRA A DESCARACTERIZAÇÃO DO UNIFORME, VISTO QUE SERÁ MUITO IMPORTANTE PARA A ATIVIDADE QUE OS ALUNOS ESTEJAM UNIFORMIZADOS.

QUALQUER OUTRA DÚVIDA, FIQUEM A VONTADE PARA PERGUNTAR!
ATÉ SEXTA FEIRA