sexta-feira, 20 de julho de 2012

Marcha em Brasília tem 15 mil Servidores e Estudantes

18 de julho: protestos dos servidores e estudantes na capital federal


A Marcha dos Servidores Públicos Federais e dos Estudantes, realizada em Brasília no dia 18 de julho, contou com a participação de mais de 15 mil manifestantes

O movimento grevista dos SPFs, que começou com a greve da Educação Federal, se estende para outros setores do funcionalismo: servidores de ministérios, agências reguladoras, saúde federal, FUNAI, entre outros.


As tentativas do Governo Dilma em debelar o movimento foram frustradas: apresentou um proposta rebaixada para os docentes da rede federal e ameaçou cortar o ponto dos grevistas. A resposta do movimento foi a realização de um grande ato em Brasília e a deflagração da greve em diversas base do funcionalismo público federal.

O Sindscope e o movimento estudantil do Colégio Pedro II tiveram uma participação marcante. Luiz Merino, do Grêmio da Unidade Tijuca, fez a seguinte análise da marcha:

“Na minha opinião essa marcha foi o momento em que todos os servidores e alunos das instituições federais, que aderiram ao movimento grevista, puderam ver como é difícil e como esse governo é intransigente com quem participa desse tipo de movimento, contamos com a presença em peso de estudantes e servidores federais. A única coisa que faltou foi, que os grevistas não foram ouvidos por nenhum representante do MPOG por isso tivemos que dar uma radicalizada na atividade, mais é claro que o governo viu que as categorias se uniram e a cada dia que passa nossa greve se fortalece mais e nós provamos que esse governo não conversa com trabalhador e com o estudante”.


Ação direta e repressão das forças policiais

A principal palavra de ordem dos manifestantes foi: “Negocia, Dilma!”. Palavra de ordem fundamental, pois no dia anterior, 17 de julho, o Congresso aprovou o texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, que prevê um superávit primário de R$ 155,85 bilhões de reais e não prevê reajuste o atendimento da pauta dos servidores e estudantes.

O ato foi marcado pela ação direta. Estudantes escreveram palavras de ordem nas paredes do Ministério da Educação (MEC): “Dilma, Negocia Já”; 10% do PIB, Já”; “Que vergonha!” .

Servidores e estudantes ocuparam a entrada do Ministério do Planejamento (MPOG), exigindo a abertura imediata das negociações. A resposta do Governo a foi a violência policial. Para impedir a entrada dos manifestantes no MPOG a PM do Distrito Federal uso spray de pimenta, arma de choque e cacetetes. Vários manifestantes foram atingidos, inclusive dirigentes sindicais do Sinasefe e militantes do Sindscope. Mas a violência policial não diminuiu o impeto dos manifestantes, que cercaram o MPOG.


As manifestações continuam com as várias delegações que estão acampadas na Esplanada dos Ministérios.

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