O
Sinasefe esteve ontem, 16 de julho, no Ministério da Educação para
apresentar ao Secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco
Antonio Oliveira, um estudo sobre as perdas acumuladas dos
Técnicos-Administrativos. A reunião foi realizada às 15:00h.
Estiveram
presentes na reunião os representantes do SINASEFE William Carvalho,
Edmar Marques, José Carlos, Aliomar Silva, Tonny Medeiros, Katia Motta e
José Adriano Carvalho de Pinho.
Ao
iniciar a reunião, o Secretário fez um breve histórico de como se
chegou àquela reunião, salientando que aquele não seria um espaço de
negociação, mas de apresentação de argumentos para embasar a defesa que o
Ministério fará do reajuste dos Técnicos. Afirmou, ainda, que só se
poderia considerar qualquer possibilidade de negociação para o segmento
técnico após o encerramento das tratativas sobre os docentes.
O
Sinasefe então apresentou o material elaborado pela Comissão Nacional
de Supervisão (CNS), mostrando que, na comparação com outras categorias
do serviço público federal, atualmente o piso fixado para os técnicos é o
mais baixo salário dentre os três poderes.
Além
de demonstrar a defasagem salarial que sofre a categoria, foram
destacados pelo Sindicato alguns outros pontos importantes para os
técnicos tais como a possibilidade de haver incentivo à qualificação,
sem restrições; a progressão por titulação irrestrita, bem como a
possibilidade dos TAE’s concorrerem ao cargo de Reitor. Outro ponto
abordado foi a uniformização da carga horária, com a extensão das 30
horas a todos os servidores.
Também
foram debatidos outros pontos da pauta discutida na greve passada, tais
como a progressão DI/DIII e DII/DIV, a normativa do MPOG sobre o
auxílio transporte, gestão democrática dos Institutos e a terceirização.
Ao
final, o Secretário retomou as afirmações iniciais sobre a
característica não negocial da audiência, embora admita haver
entendimento sobre a justeza da reivindicação dos técnicos. A
representação do Sinasefe, entretanto, encerrou sua participação
ressaltando a necessidade de valorizar a carreira dos
Técnicos-Administrativos tanto quanto a dos docentes. Por último,
alertou-se para as consequências políticas de mais uma vez os
técnicos-administrativos não serem contemplados com qualquer reajuste.
Ainda que se mantenha a disposição para negociar a proposta apresentada
para os docentes, destacou-se o fato de que a nossa participação no
movimento grevista não se encerra sem que as duas categorias sejam
atendidas.
COMANDO NACIONAL DE GREVE
SINASEFE
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